quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Para Reflectir... ser professor...

Professores e professoras apaixonados acordam cedo e dormem tarde, movidos pela ideia fixa de que podem mover o mundo.

Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.

As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.

Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!

Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão boleia aos alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.

Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.

Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.

Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.

Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro. Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.

Dar aula não é contar piadas, mas quem dá aulas sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.

Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.

Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.

A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.


Texto de Gabriel Perissé (consulte os links agregados ao nome do escritor)

 (e no fim de tudo isto há quem nos chame de loucos!)

 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Olá colegas.

Num contexto que adivinha novas práticas pedagógicas e científicas, tentou-se promover a auto-avaliação como forma de progressão e evolução. Conhecer-nos a nós próprios para que possamos inovar e transformar é esse o mote. Pretende-se, também, que os docentes comecem a reflectir sobre o futuro e as práticas de Avaliação de Desempenho que acompanham a carreira docente. 

Nesse sentido o primeiro tópico de discussão, deste conjunto de Workshops que pretendemos dinamizar, versou a temática Ser Professor... Ser Avaliado.

Veja aqui os materiais disponibilizados.

Marta Gomes & Sónia Rodrigues





segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Olá!

Nós somos as professoras Marta Gomes e Sónia Rodrigues, responsáveis pelo Acompanhamento Pedagógico e Científico desenvolvido com o colectivo nacional de História dos 1º e 2º ciclos do Ensino Secundário de São Tomé, inserido no âmbito do Projecto Escola +. 

Este Webfólio tem por objectivo dinamizar o trabalho desenvolvido com os professores, promovendo a aquisição de competências num processo de formação contínua cuja promoção de agentes motivadores é uma das metas, como a aquisição de ferramentas/instrumentos web que permitam uma maior interacção com os alunos. A todos um bem-haja pela, certa e esperada, participação. 

Marta Gomes & Sónia Rodrigues